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Bolsonaro tira Onyx da Casa Civil e convida general para o cargo

  • ND MAIS | FOTO: REPRODUÇÃO
  • 12 de fev. de 2020
  • 2 min de leitura

O presidente Jair Bolsonaro convidou o general Walter Braga Netto, atual Chefe do Estado-Maior do Exército e que comandou a intervenção no Rio de Janeiro em 2018, para o cargo de ministro da Casa Civil.


Ele substituirá Onyx Lorenzoni, que deverá ser deslocado para o Ministério da Cidadania, hoje comandado por Osmar Terra.


Desta forma, todos os ministros que trabalham dentro do Palácio do Planalto serão de origem militar. A troca ocorre após o Estado revelar que a pasta de Terra contratou uma empresa suspeita de ter sido usada como laranja para desviar R$ 50 milhões dos cofres públicos.


Um importante auxiliar de Bolsonaro definiu o novo escolhido para Casa Civil como “um homem muito preparado”. Disse que ele vai fazer no governo o que faz no Exército. Logo após o esvaziamento da Casa Civil, o principal impasse para Bolsonaro efetivar a troca no comando da pasta era escolher o substituto de Onyx.


A ideia, de acordo com duas fontes do governo, era colocar alguém com perfil técnico ou da área militar para evitar que o Palácio do Planalto seja usado para pretensões eleitorais, ideia que aborrece Bolsonaro. Como saída honrosa, Bolsonaro deve transferir Onyx ao Ministério da Cidadania no lugar de Terra.


O atual titular da Cidadania precisou se explicar ao presidente sobre a contratação de uma empresa de tecologia. Já que, de acordo com a Polícia Federal, foi usada como laranja para desviar R$ 50 milhões no governo de Michel Temer.

O Estado revelou que mesmo alertado sobre suspeitas de fraudes por órgãos de controle e pelas concorrentes do certame, a pasta de Osmar Terra assinou um contrato de R$ 7 milhões com a Business to Technology (B2T). A empresa é alvo da Operação Gaveteiro, da Polícia Federal. Procurado desde a terça-feira da semana passada, Terra só se manifestou sobre o caso nesta quarta-feira (12), após ser cobrado por Bolsonaro.


Em nota, o ministro afirmou que procurou a PF para investigar a contratação da empresa pelo seu ministério. “Todos os funcionários da linha de decisão e que estão envolvidos na contratação da empresa foram afastados num processo de aperfeiçoamento dos controles”, afirmou na nota. “O Ministério da Cidadania está fazendo um pente-fino em todos os contratos da área”.


A troca no governo é a segunda feita em menos de uma semana. Na quinta-feira passada, Bolsonaro demitiu Gustavo Canuto do Ministério do Desenvolvimento Regional e nomeou Rogério Marinho em seu lugar.


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