Número de faltantes em consultas e exames é alto e gera desperdício à saúde pública
- ASCOM Prefeitura de SLO
- 28 de jan. de 2020
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Agendar, autorizar e informar. Estes são apenas alguns passos a serem seguidos pelas equipes da Secretaria de Saúde no encaminhamento dos pacientes para alguns procedimentos. Porém, mesmo com a confirmação do paciente, o número de faltantes na rede pública de saúde é alto, o que gera demora no atendimento e desperdício de dinheiro público.
Em 2019, o governo municipal de São Lourenço do Oeste, por meio da Secretaria de Saúde, registrou 2.107 faltas em consultas, exames e procedimentos fora do município, ou seja, pacientes que confirmaram o agendamento e deveriam ter sido atendidos em outros municípios, porém não compareceram na data marcada.
Conforme a secretária de Saúde, Adriane de Jesus, o mais preocupante é o número de pessoas que deixam de ser atendidas nestas vagas. “A secretaria tem muito trabalho e investimentos para agendar, avisar e marcar transporte. Chegamos num momento que é preciso conscientização. Temos muitas pessoas que precisam realmente do atendimento”, frisa.
A Secretaria de Saúde de São Lourenço do Oeste conta com uma estrutura de oito Unidades Básicas de Saúde (UBS), um pronto-atendimento para urgência e emergência e cerca de 160 profissionais entre médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, motoristas e setor administrativo. Mas, quando o lourenciano deixa de comparecer a um procedimento, os profissionais deixam de atender outras pessoas.
Rafael Caleffi, prefeito de São Lourenço do Oeste, diz que a comunidade precisa se envolver no processo e ter a consciência de que quando se falta numa consulta ou num exame, por exemplo, além do prejuízo financeiro, causa a demora do fluxo das filas. “Investimos na área de saúde sempre acima ao exigido pela legislação. Tentamos ao máximo qualificar e humanizar os serviços, porém é preciso também o compromisso dos lourencianos.”
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