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Time desiste de contratar goleiro Bruno após protestos

  • Oeste Mais | Foto: Reprodução
  • 23 de jan. de 2020
  • 2 min de leitura

O Clube Esportivo Operário Várzea-grandense desistiu da contratação do goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza, depois de protestos serem feitos, na tarde da quarta-feira, dia 22. A contratação de Bruno tem gerado polêmica desde o ano passado, quando a proposta foi realizada pelo time. No início desta semana, Bruno obteve a liberação da Justiça de Minas Gerais para se mudar para Mato Grosso e trabalhar no Clube Operário, time com sede em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. Na noite dessa terça-feira, dia 21, enquanto o time se preparava para entrar em campo pelo campeonato mato-grossense, um grupo de mulheres com faixas, cartazes e gritos de guerra protestaram contra a contratação. Entidades como o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher de Mato Grosso (CEDM/MT) também se manifestou contra e divulgou nota de repúdio. Já na manhã da quarta-feira o clube afirmou, em nota, que estava revendo o possível contrato. Já pela tarde, após reuniões da diretoria, foi anunciado a suspensão da contratação.


Crimes O goleiro foi condenado pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza Samudio e pelo sequestro e cárcere privado do filho Bruninho. Ele também havia sido condenado por ocultação de cadáver, mas esta pena foi extinta, porque a Justiça entendeu que o crime prescreveu. As penas somadas chegaram a 20 anos e 9 meses de prisão. Em 2017, o goleiro chegou a ser solto por uma liminar do Superior Tribunal Federal (STF) e voltou a jogar futebol, atuando no Módulo 2 do Campeonato Mineiro pelo Boa Esporte, mas depois teve a medida revogada e um pedido de habeas corpus negado. Em 27 de abril de 2017, Bruno se apresentou à polícia em Varginha, onde foi preso e levado para o presídio da cidade. Em junho de 2018, ele passou a trabalhar na Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac) da cidade, após decisão da 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais. Desde então, cumpria pena e trabalhava na unidade, mas teve o direito cassado quando a denúncia veio a público e voltou a ficar somente no presídio. Bruno cumpriu seis anos e seis meses de prisão em regime fechado. Já em 2017 passou para o regime semiaberto.


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