Santa Catarina poderá ter sete cidades entre os destinos de navios de cruzeiro no Brasil
- G1 SC |FOTO: REPRODUÇÃO
- 26 de out. de 2019
- 2 min de leitura

O navio MSC Fantasia, que chega a Porto Belo no dia 21 de novembro, abre a temporada de cruzeiros deste ano em Santa Catarina. Com três cidades no roteiro dos grandes transatlânticos – Balneário Camboriú, Porto Belo e Itajaí – o Estado já é o segundo no país em número de destinos, atrás apenas do Rio de Janeiro. Mas outras quatro cidades catarinenses devem entrar nessa lista.
Florianópolis, Imbituba, São Francisco do Sul e Penha são potenciais destinos em fase de ativação. Um processo que pode ser longo, dependendo das condições de navegação e de receptivo. A Capital, por exemplo, chegou a ter uma manobra-teste no verão passado. Mas o ponto de fundeio – onde para o navio – foi considerado distante e inviável para o vaivém dos passageiros. Pelo menos por enquanto.
Penha passará por um teste semelhante nesta temporada.
A expectativa é que a cidade receba uma manobra em janeiro, depois de concluída a reforma no píer que receberá os turistas, na Praia da Armação.
O interesse dos municípios em integrar a rota dos grandes navios está nos números: o mercado de cruzeiros injetou na economia brasileira, no último verão, o equivalente a R$ 2 bilhões. A estimativa é que cada turista deixe uma movimentação de R$ 581 em cada cidade que recebe o navio. Com 53 escalas previstas, Santa Catarina deverá ter uma movimentação econômica de R$ 87 milhões.
A receptividade é um dos fatores que tornam o Estado a bola da vez nesse mercado. Mas não o único. Marco Ferraz, presidente da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia/Abremar), diz que há uma busca constante por novos destinos no Brasil, para manter o interesse dos turistas. E SC é um dos principais alvos.
Sobe e desce
O mercado de cruzeiros no Brasil tem se beneficiado do dólar em alta, que estimula o turismo nacional. A retomada vem após o setor ter sofrido uma importante queda, a partir de 2011. Um ano antes, a costa brasileira havia recebido 20 navios – um recorde. Mas processos menos burocráticos, melhor infraestrutura e uma operação mais barata fizeram com que as companhias apostassem em mercados como o Caribe, a África e a Ásia.
A queda foi gradativa até 2016, quando estacionou com sete navios navegando o Litoral brasileiro. Desde então, o número se manteve. Mas a chegada de transatlânticos maiores fez aumentar o número de passageiros em cada embarcação. No ano passado, 462 mil brasileiros fizeram rotas nacionais de cruzeiros.
Comments