Fundação Hospitalar: Polvos de crochê ajudam a acalmar recém-nascidos
- FUNDAÇÃO HOSPITALAR SÃO LOURENÇO
- 23 de out. de 2019
- 2 min de leitura

Iniciado no mês de junho de 2019, por iniciativa do Grupo de Humanização da Fundação Hospitalar São Lourenço, o projeto “Abraço Humanitário” – que consiste na entrega de polvos de crochê aos bebês prematuros ou que precisam permanecer na incubadora –, está atendendo todos os recém-nascidos no mês de outubro. A atenção faz parte das ações do Outubro das Crianças.
Desde que iniciou, o projeto já entregou 25 polvos de crochê aos recém-nascidos. Seis deles foram para crianças prematuras ou que precisaram ficar na incubadora. Os demais foram entregues neste mês, no Outubro das Crianças. Até o final de outubro todos os bebês nascidos na Fundação Hospitalar vão ganhar um polvo de crochê. De acordo com a gerente de enfermagem da entidade hospitalar, Ediane Ragnini, o uso dos polvos de crochê faz com que os bebês se sintam mais seguros e confortáveis. Porém, ela lembra que é preciso cuidar algumas questões de higiene. “Eles são produzidos com um fio especial, lavados e esterilizados. Só depois desse processo é que eles são entregues aos bebês. Ao ganhar alta do internamento, o polvo segue com o recém-nascido para casa”, explica.
Produção dos polvos
Como a produção dos polvos precisa seguir algumas diretrizes, como uso específico de linha – 100% algodão como o barroco quatro ou seis –, e tamanhos, a produção é coordenada pelo próprio grupo de Humanização. Nadiesca Aparecida Gonçalves Limberger, professora da Classe Hospitalar e integrante do Grupo de Humanização, lembra que o projeto está dando certo, mas a manutenção dele depende da doação de linhas e de voluntários para a confecção dos “bichos”. Interessados em ajudar no projeto podem entrar em contato na recepção da Fundação Hospitalar ou pelo telefone (49) 99909-7043. A sociedade pode colaborar com a doação das linhas específicas ou com a confecção dos polvos.
Projeto
Trata-se de um projeto dinamarquês, mas que já está sendo desenvolvido no Brasil. A Maternidade Curitiba é pioneira no país a adotar a prática. O uso dos polvos de crochê faz com que os bebês se sintam mais seguros e confortáveis, pois os tentáculos simulam o cordão umbilical e o ambiente do útero. Na prática, isso colabora para os procedimentos de tratamento – uso do soro, acesso venoso e equipo. O principal objetivo do projeto é terapêutico.
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