Empreendedor do Oeste consegue patente de invenção que evita mau cheiro de boca de lobo
- Oeste Mais | Foto: Reprodução
- 22 de ago. de 2019
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O dispositivo para boca de lobo criado pelo empreendedor Nelson Stieven, proprietário de uma empresa em Xaxim, está conquistando cada vez mais espaço no mercado brasileiro. Recentemente, a inovação recebeu o registro de patente de modelo de utilidade do Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Em reconhecimento a essa conquista, o empresário participou nesta semana de uma sessão na Câmara de Vereadores de Xaxim.
Segundo Nelson, a ideia surgiu quando uma cliente solicitou uma chapa de ferro para fechar uma boca de lobo. Durante a confecção, foi aperfeiçoando a ideia e surgiu o dispositivo, que consiste em um "tampão" de ferro com um sistema de "balança" que abre com a força da chuva.
A inovação já foi comercializada em vários estados brasileiros, a exemplo de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia, Amapá e Rondônia, com tendência de crescimento a partir da carta definitiva de patenteamento.Entre os municípios catarinenses que aderiram à proposta estão Blumenau, Chapecó, Florianópolis, Fraiburgo, Coronel Martins, Gaspar, Pinhalzinho, Penha, Pomerode, Xaxim, Xanxerê e Vargeão. "Estamos satisfeitos com esse dispositivo, que também foi aprovado pela população. Nossa intenção é adquirir e instalar mais unidades no município", comenta o prefeito de Vargeão, Volmir Felipe.
Nelson Stieven atuava na agricultura, na Linha Santa Lucia, no interior de Xaxim, há mais de 14 anos. Mas os resultados não estavam positivos. "Com isso, precisava tomar uma atitude", destaca o empreendedor, que iniciou uma nova atividade ao criar uma pequena borracharia no porão de casa.
Alguns anos depois, resolveu morar na cidade e mudou o foco da atuação para a produção de motores eletrônicos para portões e grades em uma pequena empresa.
O gerente regional Oeste do Sebrae/SC, Enio Albérto Parmeggiani, enaltece que a visão empreendedora de Nelson tem consolidado seu negócio e viabilizado a expansão na comercialização do produto. "Municípios aprovaram o dispositivo como utilidade pública e por isso há mais de mil unidades encomendadas para atender a demanda da região", comenta.
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