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Estiagem: escola estadual tem programa que dá exemplo de uso consciente da água

  • SECOM/ SC
  • 17 de ago. de 2019
  • 2 min de leitura

Até 2016, toda água da chuva que caía sobre a Escola de Ensino Fundamental Homero de Miranda Gomes, em São José, encharcava o pátio e dificultava as atividades ao ar livre. Foi quando um projeto trabalhado nas aulas de ciências virou a solução para o problema. A água poderia ser captada nas calhas, armazenada em uma cisterna e aproveitada para molhar a horta e fazer limpezas das calçadas.

“A partir de um projeto da professora de ciências, tivemos a ideia de fazer a escola toda abraçar essa causa”, lembra Luci Carla, assistente técnico-pedagógica da unidade escolar. De acordo com ela, a implantação da cisterna custou menos de R$ 2 mil, para a compra do material e a mão de obra, com recursos do Governo Federal, resultado de uma premiação da qual o projeto de sustentabilidade da escola foi vencedora.

A capacidade de armazenamento, hoje, é limitada apenas ao tamanho da caixa d’água. Os mil litros são preenchidos em menos de dez minutos nos dias de chuva mais intensa, e são suficientes para vários dias de limpeza e cuidados com a horta. Mesmo sem chuva significativa há quase três meses, a cisterna ainda tem uma quantidade considerável de água. Para o futuro, a direção da escola pretende ampliar o sistema, captando água do outro lado do prédio e direcionando diretamente para a horta.

“É importante para que as crianças percebam que tudo tem um custo e que todos pagam, além de preparar o futuro deles, para que não falte água, que é escassa”, explica Luci. Além da cisterna para captação de água da chuva, a escola vem trabalhando com economia de papel e estimulando outras medidas de sustentabilidade.

Alerta para o uso racional da água

Depois de quase três meses sem chuva significativa na Grande Florianópolis, o abastecimento tem se mantido dentro da normalidade praticamente em toda a região graças a um esforço conjunto entre a população, que está colaborando com o uso racional de água, e a Casan, que mantém equipes trabalhando em tempo integral para superar os desafios do período.

Como ainda não há previsão de chuva significativa para a região nos próximos dias, a colaboração de todos ainda é fundamental para que toda a Grande Florianópolis continue com o abastecimento dentro da normalidade. O Norte do estado também começa a entrar em estado de alerta.

Ações para garantir o fornecimento

Para garantir o fornecimento neste momento pontual de estiagem, a Casan está instalando um bombeamento sequencial para captação de água no Rio Cubatão, já que o Rio Vargem do Braço (Pilões) está mais afetado pela estiagem. Três bombas instaladas no Rio Cubatão estão ampliando em 360 litros por segundo a captação de água que é distribuída no Sistema Integrado, que atende Florianópolis, Santo Amaro, São José, Biguaçu e Palhoça. Este último município não é atendido pela Casan, mas a água é comprada da estatal.

Para o médio prazo, a Casan projeta triplicar a captação de água no Rio Cubatão, passando a 3 mil litros por segundo. A previsão é que a obra seja licitada ainda neste ano, para ser executada em 2020.


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