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OMS alerta para risco do cigarro eletrônico; Brasil proíbe aparelho

  • globo.com | Foto: Reprodução
  • 30 de jul. de 2019
  • 2 min de leitura

Os cigarros eletrônicos são "indubitavelmente prejudiciais" e deveriam ser regulados, afirmou a Organização Mundial de Saúde (OMS) nesta sexta-feira (26), desaconselhando o uso desses vaporizadores aos fumantes que tentam abandonar o hábito.

A popularidade dos cigarros eletrônicos, que permitem a inalação de líquidos com nicotina e aromatizantes, pôs em alerta legisladores de todo mundo, que temem que eles se tornem uma porta de entrada para outros vícios. No Brasil, a venda do cigarro eletrônico é proibida desde 2009 e o produto não tem certificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Ainda que estes dispositivos exponham o consumidor a uma quantidade menor de toxinas do que o tabaco, eles também representam riscos para a saúde, afirma a OMS em seu relatório, divulgado nesta sexta (26) no Rio de Janeiro. A apresentação do documento foi feita no Museu do Amanhã com a participação do Ministério da Saúde.

Em seu documento, a OMS avalia os resultados do conjunto de medidas adotado pelos 180 países signatários da Convenção-Quadro da Organização Mundial da Saúde para o Controle do Tabaco.

"Embora os níveis específicos de risco associados aos SEAN (Sistemas Eletrônicos de Administração de Nicotina) não tenham sido estimados de forma conclusiva, eles são indubitavelmente prejudiciais e deveriam, portanto, estar sujeitos à regulação", indica a OMS em seu informe.

A organização adverte ainda que não há evidências suficientes de que os cigarros eletrônicos sejam efetivos para deixar de fumar.

"Na maioria dos países onde estão disponíveis, a maior parte dos que usam cigarros eletrônicos continua fumando cigarro convencional ao mesmo tempo, o que tem muito pouco ou nenhum impacto benéfico para a saúde", acrescenta a OMS.

Cigarro eletrônico no Brasil

Proibido no Brasil desde 2009, o cigarro eletrônico ainda é apresentado por seus fabricantes como uma alternativa mais saudável ao cigarro comum. É procurado principalmente por quem quer parar de fumar, mas também por jovens que fazem dele a porta de entrada para o tabagismo.

O cigarro eletrônico está proibido pela Anvisa no Brasil desde 2009 e nunca teve registro no país. Em um parecer de 2017, a Anvisa informou que o cigarro eletrônico transmite uma falsa sensação de segurança ao fumante.

A Anvisa justifica essa decisão com "a falta de comprovação científica sobre a eficácia e segurança do produto", especialmente quando apresentado como instrumento para parar de fumar. Também está vetada a publicidade e a importação do produto.


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