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Julho amarelo: mês de prevenção e conscientização das hepatites virais

  • SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
  • 3 de jul. de 2019
  • 3 min de leitura

As hepatites virais, com destaque para os tipos B e C, são um grande problema de saúde pública não só no Brasil, mas em todo o mundo, com altas taxas de detecção. Esses dois tipos são os que mais preocupam, pois podem evoluir e se tornar crônicas, causando danos mais graves ao fígado, como cirrose e câncer. Dados do Ministério da Saúde mostram que, no país, mais de 70% das mortes por hepatites virais são decorrentes da Hepatite C, seguido da Hepatite B (21,8%) e A (1,7%).

Para controlar esses casos, o Ministério da Saúde tem adotado medidas de prevenção, diagnóstico e tratamento em conjunto com estados e municípios para alcançar a meta global estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A meta é eliminar as hepatites virais como um problema de pública até 2030, através da redução de novas infecções em 90% e em 65% a mortalidade.

Em Santa Catarina, a estratégia adotada para reduzir esses índices tem sido a ampliação do diagnóstico através dos testes rápidos. Entre 2017 e 2018, segundo dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, vinculada à Superintendência de Vigilância em Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde foram distribuídos 969.100 testes rápidos para hepatite B e 985.875 para hepatite C.

Para a médica infectologista da DIVE/SC, Aline Vitali Grando, hoje um dos grandes desafios é encontrar as pessoas que ainda não foram diagnosticadas e fazer com que elas iniciem o tratamento. “Em muitos casos, as hepatites não apresentam qualquer sintoma e isso aumenta os riscos. Tem muita gente que é portadora do vírus B ou C e ainda não sabe”, ressalta a médica.

Hepatites virais em Santa Catarina

A ampliação do diagnóstico e a adesão ao tratamento tem conseguido derrubar as taxas de detecção das hepatites B e C no estado. Com relação à hepatite B, a taxa caiu de 16,9 para cada 100 mil habitantes em 2017 para 16,4 no ano de 2018. No caso da hepatite C também houve queda. Em 2017, a taxa era de 16,8 para cada 100 mil habitantes e em 2018 caiu para 15,2. Ainda assim, os índices superam a taxa nacional de 6,5 casos para cada 100 mil habitantes.

A hepatite B pode ser prevenida com vacinação. Para pessoas infectadas, a doença não tem cura, mas pode ser tratada, evitando a transmissão para outras pessoas e a evolução para cirrose ou câncer. Já a hepatite C tem cura em mais de 90% dos casos quando o tratamento é seguido corretamente. Neste segundo caso, a médica infectologista da DIVE/SC, alerta: “Pessoas com mais de 40 anos precisam fazer o teste pelo menos uma vez. A incidência de casos é muito maior nessa faixa etária. São pessoas que podem ter sido expostas ao vírus na juventude durante uma transfusão de sangue ou cirurgia”, explica.

Para todos os tipos de hepatites, o Sistema Único de Saúde oferece tratamento gratuito.

Transmissão

Hepatite B: É transmitida pelo sangue e/ou nas relações sexuais sem preservativo. É possível contrair a doença por meio do compartilhamento de objetos como agulhas e seringas, lâminas de barbear, materiais cirúrgicos e odontológicos, materiais de manicure sem adequada esterilização ou por meio de materiais para confecção de tatuagens e colocação de piercings.

Hepatite C: É transmitida pelo sangue, uso de drogas com compartilhamento de seringas, agulhas e canudos de inalação e materiais perfurocortantes contaminados. Quem recebeu transfusão de sangue e/ou hemoderivados antes de 1993 deve fazer o teste.


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