Manifestantes fazem protestos na manhã desta sexta-feira em Santa Catarina

Cidades de Santa Catarina registram paralisações em serviços públicos e protestos na manhã desta sexta-feira (14) contra cortes do governo na educação e contra a reforma da Previdência. Por volta de 10h, ao menos cinco regiões tinham serviços afetados.

No início da manhã, os efeitos da paralisação provocaram reflexos principalmente no transporte público, funcionamento de universidades, escolas e unidades de saúde. Atos também bloquearam vias e rodovias estaduais. As polícias Militar e Rodoviária Militar estão em operação e acompanham as ocorrências. Até esta publicação não havia registro de tumultos com feridos e prisões.

Oeste catarinense

Na Praça Coronel Bertaso, em Chapecó, centenas de pessoas participaram do ato. Até as 10h, não havia bloqueio no trânsito.

Sul catarinense

Em Criciúma, no Sul Catarinense, servidores públicos e estudantes participaram do ato na Praça da Chaminé, no bairro Próspera.

Norte catarinense

Em Joinville, no Norte catarinense, a concentração ocorreu na Praça da Bandeira, no Centro, por volta das 9h. Os manifestantes estavam com faixas e bandeiras do Brasil.

Grande Florianópolis

Em Florianópolis, foram registrados impactos na área da educação, trânsito, coleta de lixo e atendimentos em serviços públicos.

No início da manhã, estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) bloquearam as entradas da instituição. Eles manifestam contra os bloqueios de verbas por parte do governo federal. No site da instituição, foram divulgados os serviços comprometidos por conta do ato.

Estudantes da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) também saíram em protesto e chegaram a interromper o trânsito em uma passeata realizada por volta das 7h30.

Os ônibus não circularam durante a manhã na capital. Nas primeiras horas do dia, longas filas foram registradas no trânsito em vários bairros. Também ocorreram pontos de bloqueios com barricadas e fogo em pneus. A polícia e os bombeiros atuaram nas ocorrências. A Guarda Municipal da Prefeitura também está mobilizada desde as primeiras horas da manhã em pontos estratégicos para monitorar o trânsito.

Os trabalhadores da autarquia de Melhoramentos da Capital (Comcap) aderiram à paralisação. A orientação é que os moradores armazenem o lixo em casa e não coloque na rua.

Entre os impactos causados por mobilizações, estão os atendimentos dos serviços municipais. A greve da categoria chega ao terceiro dia e interrompeu o atendimento nas áreas de educação e saúde.