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Produção de hortaliças sofre queda no Oeste catarinense por causa da chuva

  • G1 SC | FOTO: NSC TOTAL
  • 1 de jun. de 2019
  • 2 min de leitura

O volume de chuva registrado no estado nos últimos dias também tem causado problemas no plantio e colheita de hortaliças. Em Chapecó, no Oeste, a produção caiu pela metade e o consumidor já está sentindo os efeitos disso no bolso.

A secretária Neurides Zanela queria levar mais hortaliças para casa, mas só escolheu um pé de alface. "Não estava muito bonito, estava um pouco velho. Eu acabei pegando mais legumes", diz.

O vendedor Xavier Filippini não abre mão da salada durante as refeições, mas já percebeu que no supermercado, a variedade de verduras tem diminuído e o preço aumentado. "Está mais salgado. Toda mercadoria que a gente está pegando está subindo toda hora e agora a verdura também", afirma.

Para abastecer a banca, tem supermercado buscando verduras em São Paulo. Isso porque os fornecedores de Chapecó também estão sem as hortaliças. Nas últimas duas semanas, mais da metade do alface vendido vem da região Sudeste. Como a variedade cultivada lá é diferente, o preço para o consumidor subiu 10%.

"Como nós temos três caminhões que vem de São Paulo, a gente está trazendo de lá as folhagens para suprir a necessidade que tem hoje no mercado", afirma o supervisor de hortifrúti, José Campos.

Falta hortaliças na banca do supermercado porque algo não anda bem na produção. Neste mês, o principal problema enfrentado pelos produtores é o excesso de chuva que além de causar doenças, também atrasa o desenvolvimento das folhas.

O maior prejuízo está em duas variedades: o brócolis está apodrecendo nos canteiros. O alface não atinge o desenvolvimento completo.

Segundo o produtor, Dirceu Tomasi para chegar a um tamanho razoável de venda, é preciso colocar dois pés de alface em cada pacote, quando normalmente, um pé já seria suficiente. "Em vez de estar vendendo dois pés de alface a R$ 1, estamos vendendo um pé a R$ 1. Dois por um estamos deixando de ganhar. É só para manter os produtos", diz.

A maior parte da produção é destinada ao abastecimento do mercado local, que já registra um prejuízo de 50% na produção. Uma propriedade abastece mais de 10 supermercados. Por dia, eram colhidos mais de 800 pés de alface, hoje são menos de 300 e deve demorar para a produtividade voltar ao normal.

"Vai ser cada vez pior porque agora começa a chegar o inverno e com o frio a planta demora mais para se desenvolver. No verão conseguimos produzir os pés de alface com 35 dias. No inverno vai cerca de 60", afirma Tomasi.


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