Polícia Civil conclui inquérito de apuração de posse ilegal de arma e artefatos explosivos

A Polícia Civil, através da Delegacia de Polícia de Maravilha concluiu Inquérito Policial que apurava os crimes de tráfico de drogas, posse ilegal de artefato explosivo, além do delito de receptação qualificada.

Entenda o caso

No mês de abril de 2019, Policiais Civis da Delegacia de Polícia de Fronteira de Maravilha realizaram diversas diligências que culminou com a identificação de usuários de entorpecentes nesta cidade, além de apreensão de pequenas quantidades de drogas, as quais eram para consumo destes.

Diante dos fatos, a autoridade policial representou por Mandados de Prisão e também por Mandados de Busca e Apreensão, os quais tiveram parecer favorável do Ministério Público e deferimento por parte do Poder Judiciário.

No início de março de 2019, a Polícia Civil de Maravilha desencadeou uma Operação denominada Alvo Certo, na ocasião seis pessoas foram presas, sendo quatro através de mandados de prisões e duas autuadas em flagrante delito.

No mesmo dia foram cumpridas buscas domiciliares que contaram com o apoio do Canil da Polícia Civil de São Lourenço do Oeste.

Durante as buscas, em uma das residências foi localizado pelo Canil da Polícia Civil um torrão de maconha e em um comércio, de propriedade de um dos investigados, cigarros oriundos do Paraguai, alimentos com prazo de validade vencidos e um aparelho smartphone furtado.

O aparelho celular havia sido entregue como moeda de troca por droga, por um usuário, ao descobrir o ocorrido o pai foi tentar retirá-lo, porém foi agredido. Foi instaurado um Inquérito Policial que investiga as circunstâncias das agressões, três pessoas já foram identificados, as quais serão interrogadas.

O casal, donos do comércio, foram Autuados em Flagrante Delito por receptação qualificada e crime contra o consumidor previsto no artigo 7º, IX da Lei 8.176/91.

Durante o prazo legal para conclusão do caderno indiciário, no decorrer das diligências investigativas, foram identificados diversas pessoas que compravam drogas dos traficantes, todos estes foram ouvidos na Delegacia de Polícia, confirmando que adquiriam entorpecentes dos investigados.

Os três investigados foram indiciados por tráfico de drogas, sendo que um deles também por posse ilegal de artefato explosivo. O casal, proprietário do estabelecimento comercial, além do tráfico de drogas, também foram indiciados pelo crime de receptação qualificada.