São Lourenço do Oeste tem 20 focos positivos do Aedes Aegypti em 2019
- ESTAÇÃO FM COM INFORMAÇÕES DA SES | FOTO:
- 30 de jan. de 2019
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São Lourenço do Oeste continua com o alerta vermelho aceso com relação à proliferação do mosquito Aedes Aegypti. Segundo as informações confirmadas pelo setor de imunização do município nesta semana, somente em 2019 foram 20 focos confirmados do mosquito.
A principal preocupação é com relação às pancadas de chuva seguidas das altas temperaturas, o que contribui com a proliferação do inseto. No ano de 2018 São Lourenço do Oeste fez parte da lista de municípios infestados pelo Aedes Aegypti com mais de 120 focos e neste ano continua nela.
Há focos do mosquito em todos os bairros da cidade, sem exceção.
Em Santa Catarina o primeiro boletim epidemiológico com dados da situação do mosquito, divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC), vinculada à Superintendência de Vigilância em Saúde (SUV), alerta que foram identificados 727 focos do mosquito em 75 municípios do Estado até o dia 12 de janeiro. O número representa 28,4% a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado.
Em 2019, até a data do primeiro boletim divulgado, Santa Catarina registrou 56 notificações de dengue, oito foram descartadas e 48 continuam em investigação. Já em relação à chikungunya, oito casos foram notificados e continuam como suspeitos. Até a data de atualização do boletim, nenhum caso de zika foi notificado.
Em pauta
No último dia 25 de janeiro a Secretaria de Estado da Saúde (SES) promoveu um encontro com representantes de entidades empresariais para debater a importância da eliminação dos focos do mosquito Aedes aegypti no estado. A reunião aconteceu na sede da Federação das Associações Empresariais em Santa Catarina (Facisc), em Florianópolis.Durante o encontro, a Superintendente da Vigilância em Saúde (SUV), Raquel Bittencourt, ressaltou que o objetivo destas parcerias é evitar a proliferação do mosquito transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya pelo estado.
Dentre as ações propostas estão: a implantação da coleta de resíduos sólidos; divulgação de material de conscientização sobre medidas de controle do mosquito, orientação à população; manutenção e cuidados com a estrutura física dos estabelecimentos, evitando locais que acumulem água.
O secretário de Estado da Saúde, Helton de Souza Zeferino, acrescentou que o poder público precisa da parceria da sociedade na eliminação de potenciais criadouros do mosquito.
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