Som de rua é tema de debate entre Acislo e empresários em São Lourenço do Oeste
- ACISLO
- 6 de set. de 2018
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Atendendo a uma demanda dos associados, na tarde desta quarta-feira (05) a Associação Empresarial de São Lourenço do Oeste (Acislo) realizou uma reunião com empresas prestadoras de propaganda volante e atividades sonoras (som de rua), representantes dos Poderes Executivo e Legislativo, polícias Civil e Militar e demais entidades organizadas. A conversa buscou o entendimento sobre a necessidade de cumprimento da legislação vigente no município.
Durante a conversa, o presidente da Acislo, Marcio Nierotka, expôs a reclamação de alguns empresários quanto ao volume do som. Porém, fez uma observação que, na grande maioria, o problema estaria sendo agravado pela presença de empresas de fora do município e carros de som de circos. “Os empresários de São Lourenço do Oeste trabalham com isso há muitos anos e todos sabem da legislação e cumprem, mas o pessoal que vem de fora, às vezes, não respeita”, observou ele pedindo o entendimento e a ajuda das empresas lourencianas e da prefeitura para que haja uma fiscalização. A Polícia Militar, que hoje é a entidade que possui o equipamento necessário para aferir o volume do som (decibelímetro) se colocou a disposição para dar apoio ao município caso seja necessário fiscalizar algum veículo. Representando o município, o diretor do
Departamento Municipal de Trânsito (Demutran), Sérgio Pederssetti, disse que a prefeitura vai dar uma atenção para o assunto e, quando alguma empresa requerer o alvará para o trabalho, será entregue uma cópia a lei e as orientações serão dadas. Lembrando que a lei 2.177 de 07 de agosto de 2014 disciplina a propaganda volante e o uso de atividades sonoras, o presidente da Acislo disse que a conversa buscou orientar as empresas que atuam nesse segmento e dialogar com a prefeitura com intuito de que a fiscalização seja realizada e lei cumprida. “Nós recebemos algumas reclamações em relação ao volume do som, mas a gente sabe que o problema é relacionado a empresas de fora. O exemplo mais recente foi de um circo que se instalou no município”, disse ele lembrando que a ideia é evitar problemas com as empresas que prestam serviço e com a sociedade. “Entendemos que é um marketing importante para muitas empresas, porém, a legislação precisa ser observada e cumprida”.
Nierotka acredita que foi um conversa importante, pois chegou-se ao entendimento e comprometimento de que todas as partes estarão atentas a legislação. A ideia é que a própria sociedade e as empresas lourencianas que atuam nessa área colaborem com a fiscalização.
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