SC contabiliza mais de 400 hospitalizações por gripe neste ano

O número de mortes e casos graves de gripe não para de crescer em Santa Catarina. Até o dia 29 de agosto, foram registradas 50 mortes e 402 hospitalizações pela doença no Estado. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC).

O número de óbitos pelo vírus já supera o registrado em todo o ano passado, quando foram 39 mortes. A maioria das mortes (40) acometeu pacientes que tinham algum fator de risco, como idosos (23), doentes crônicos (12) e obesos (quatro). Uma criança menor de dois anos também morreu por complicações do vírus.

Os óbitos confirmados por influenza acometeram pacientes residentes em 30 municípios catarinenses: Florianópolis e São José tiveram maior número de mortes, cinco cada. Jaraguá do Sul teve quatro; Joinville três; Araquari, Barra Velha, Blumenau, Itajaí, Palhoça, São Francisco do Sul e Vidal Ramos, tiveram duas mortes cada

O número de casos graves de gripe neste ano também já ultrapassou em 33% o do ano passado, quando foram 303 catarinenses hospitalizados. Do total de hospitalizações pela doença (402) neste ano, a maioria foi por gripe A, com 379 casos, principalmente o subtipo H3N2. O vírus do tipo B teve 13 casos confirmados. Já em relação às mortes, apenas uma das 50 foi pelo vírus B, todas as demais foram por gripe A.

Os meses de maio a agosto são aqueles em que, historicamente, há maior circulação do vírus Influenza. Neste ano, os picos de hospitalizações foram registrados em junho (113) e julho (120) em Santa Catarina.

Prevenção contra a gripe é essencial

Além da vacinação, há outras ações de prevenção contra gripe que devem ser mantidas. É importante lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou utilizar o álcool gel e evitar tocar os olhos, a boca e o nariz após o contato com essas superfícies.

Ficar atento aos sintomas da gripe, que, em geral, são febre alta, calafrios, tosse, dor de cabeça, dor de garganta, cansaço e dores musculares também é essencial. Quem estiver com febre alta, tosse e falta de ar deve procurar uma unidade de saúde em até 48 horas. O tratamento precoce com medicamentos antivirais ajuda a evitar a evolução para formas graves que podem levar a internação e ao óbito.