12,3 mil catarinenses precisam agendar perícia no INSS até segunda-feira
- Diário Catarinense
- 10 de ago. de 2018
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Termina na segunda-feira (13) o prazo para 12.314 beneficiários agendar perícia médica no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Santa Catarina. Esses segurados fazem parte do pente-fino iniciado pelo governo federal em 2016 e não foram localizados por correspondência para realizar a revisão. Desse total, são 97 beneficiários de auxílio-doença e 12.217 aposentados por invalidez convocados em Santa Catarina.
O beneficiário deverá ligar na Central de Atendimento da Previdência Social, no telefone 135. Caso a perícia não seja agendada até 13 de agosto, o pagamento ficará suspenso até o convocado regularizar a situação. A partir da suspensão, o beneficiário terá 60 dias para marcar a perícia. Se não procurar o INSS neste prazo, o benefício será cancelado.
A convocação nacional foi publicada no Diário Oficial da União do dia 20 de julho. No total, 178 mil brasileiros foram chamados.
A expectativa é que até o fim do ano sejam revisados, no total, 30.456 auxílios-doença e 66.637 de aposentadorias por invalidez no Programa de Revisão de Benefícios por Incapacidade. Desde o início do programa, mais de 26,4 mil catarinenses perderam benefício após pente-fino do INSS.
Agende a perícia
Se o seu nome estiver na lista, é preciso ligar para a Central de Atendimento do INSS, no telefone 135 para agendar a revisão. O atendimento é das 7h às 22h.
Marque na agenda - A data marcada deve ser rigorosamente respeitada. Do contrário, o benefício é suspenso. - Caso se encontre internado ou doente e não puder comparecer à perícia, deverá pedir a uma pessoa de confiança que informe, em uma agência do INSS, sobre o impedimento o quanto antes. - Se faltar sem apresentar justificativa, o benefício será suspenso até que uma nova perícia seja agendada e realizada. - É necessário que esse representante apresente, na ocasião, a identidade do segurado e um documento que comprove o impedimento.
Organize a documentação - Organize-se para evitar risco de perda injusta do benefício. - Use uma pasta para colocar todos os documentos necessários na revisão, como atestados, laudos, receitas de medicamentos e exames desde a concessão do auxílio. - Não deixe nada de fora, laudos anteriores também devem ser incorporados na documentação porque ajudam a mostrar ao perito que o problema é antigo. - O médico perito vai analisar os documentos originais. Mas leve cópias para o caso de ser necessário que algum laudo fique no INSS.
Na perícia - O médico perito irá questionar o segurado sobre sua condição passada, que originou a concessão do auxílio, e a atual, que vai definir a manutenção ou não do benefício. - Outra ferramenta para tirar uma conclusão do caso será realizar um exame de acordo com o caso do segurado. - Junto, o perito avaliará a documentação levada e vai conferir se os exames, laudos e receitas médicas comprovam a situação.
Consulta médica antes da perícia - Antes da perícia, pode ser útil ir a um médico e solicitar um laudo atualizado que indique a doença incapacitante para o trabalho. - Mas um auxílio-doença pago há três anos, por exemplo, precisa de laudos que justifiquem esse benefício desde o início. - Por isso, o laudo atual é melhor aliado se o segurado tiver laudos anteriores indicando a doença.
Discordância do resultado
- Caso não concorde com o resultado da perícia, o segurado pode recorrer junto ao próprio INSS ou à Justiça.
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