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Colisões frontais são causa de 40% das mortes nas rodovias federais de SC

  • Diário Catarinense
  • 27 de jul. de 2018
  • 2 min de leitura

Além da possibilidade de julho terminar como um dos meses com maior número de mortes nas rodovias catarinenses em 2018, a violência nas estradas do Estado é refletida em outro índice: o aumento de óbitos nas vias federais durante o primeiro semestre do ano. E a principal causa dos continuam sendo as colisões frontais.

De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), aproximadamente 40% das mortes neste semestre ocorreram após batidas frontais entre os veículos. O percentual é maior que o dobro da segunda causa mais comum, o atropelamento de pedestres, responsável por 15% dos óbitos neste período.

— Nas colisões frontais a velocidade de ambos os veículos são somadas, o que aumenta o impacto da batida. Se formos considerar que essas colisões ocorrem geralmente por ultrapassagens malsucedidas, ainda há o agravante de que a velocidade pode estar acima do máximo permitido, de forma que uma colisão geralmente termina com morte ou vítimas em estado gravíssimo — explica o inspetor da PRF, Adriano Fiamoncini.

No panorama geral, o número de óbitos nas rodovias federais aumentou 3,5% durante o primeiro semestre de 2018, comparando com o mesmo período do ano passado. Enquanto 204 pessoas morreram até 30 de junho deste ano, em 2017 o número era de 197. Como o período considera 181 dias, a média nos seis meses foi superior a uma morte por dia.

Em contraponto, o número de acidentes diminuiu durante esse período. Se nos primeiros seis meses de 2017 foram registrados 5.150 acidentes, em 2018 o número passou para 4.465 — redução percentual de 13,3%. Já o número de feridos teve queda de 0,6%, passando de 4.697 em 2017 para 4.667 neste ano.

Ao mesmo tempo em que mais pessoas morreram em menos acidentes, há outro outro indicativo que mostra o aumento na violência dos acidentes durante o primeiro semestre. Em 2017 a média de feridos era menor do que um a cada acidente, de forma que os passageiros de ambos os veículos saíram ilesos em alguns casos. Neste ano o panorama mudou e a média passou a ser de mais de um ferido a cada acidente.

O inspetor da PRF, porém, acredita que o período analisado é muito curto para revelar uma tendência. Fiamoncini diz que há um indicativo de baixa no número total de acidentes, apesar das rodovias federais registrarem acidentes graves com número maior de mortes nos primeiros seis meses de 2018.

— Pode-se dizer que no primeiro semestre ocorreram alguns acidentes com maior gravidade. Se formos olhar os números absolutos, a diferença foi de apenas sete vítimas fatais, o que é muito pouco. Num fim de semana ruim podem ocorrer até dez mortes. Então estatisticamente é um número pequeno para se revelar uma tendência — ressalta o inspetor da PRF.

O aumento de mortes nas rodovias federais contrasta com as estatísticas divulgadas pela Polícia Militar Rodoviária (PMRv) referente às estradas estaduais. Considerando o mesmo período, as SCs tiveram queda de 15,5% no número de óbitos. Segundo o levantamento, 136 pessoas morreram nas rodovias estaduais no primeiro semestre de 2018, enquanto no ano anterior o número era de 161.


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