23 pacientes morreram por gripe neste ano em SC
- Diário Catarinense | Foto: Reprodução
- 16 de jul. de 2018
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Pelo menos 23 catarinenses morreram por gripe até o dia 11 de julho deste ano. É o que aponta o relatório da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC) divulgado nesta quinta-feira.
Dos 23 óbitos pelo vírus influenza, 19 (82,6%) apresentaram algum fator de risco para agravamento, sendo 11 idosos, quatro doentes crônicos, três obesos e uma criança com menos de dois anos.
Essas mortes confirmadas acometeram pacientes residentes em 14 municípios catarinenses: Florianópolis, com quatro óbitos; São José, com três; Blumenau, Jaraguá do Sul, Joinville e Vidal Ramos, com dois cada; Balneário Barra do Sul, Canoinhas, Itajaí, Lebon Régis, Nova Trento, Pomerode, São Miguel da Boa Vista e Videira, com um cada.
No total, foram 256 internações pela doença no Estado. O subtipo que mais tem circulado é o de gripe A H1N1, que responde por 116 casos até o momento. Das 256 internações, 149 (58,2%) apresentaram algum fator de risco associado, dos quais 75 (50,3%) idosos, 31 (20,8%) portadores de doenças crônicas, 19 (12,8%) crianças menores de 2 anos, nove (6,0%) gestantes e 15 (10,1%) obesos.
No ano passado inteiro foram 39 mortes pela doença e 303 casos graves em Santa Catarina.
Prevenção contra a gripe é essencial
Além da vacinação, há outras ações de prevenção contra gripe que devem ser mantidas. É importante lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou utilizar o álcool gel e evitar tocar os olhos, a boca e o nariz após o contato com essas superfícies.
Ficar atento aos sintomas da gripe, que, em geral, são febre alta, calafrios, tosse, dor de cabeça, dor de garganta, cansaço e dores musculares também é essencial. Quem estiver com febre alta, tosse e falta de ar deve procurar uma unidade de saúde em até 48 horas.
O tratamento precoce com medicamentos antivirais ajuda a evitar a evolução para formas graves que podem levar a internação e ao óbito.
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