Radares de velocidade voltam a funcionar nas rodovias catarinenses
- OESTE MAIS
- 28 de dez. de 2017
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Os radares das rodovias federais de Santa Catarina administradas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que estavam desligados desde o início de de novembro, foram religados ainda no dia 21 de dezembro, porém a informação foi confirmada pelo departamento nesta quarta-feira, dia 27.
Segundo o Dnit, todas as empresas foram avisadas no último dia 20 e se comprometeram a retomar os serviços de fiscalização de velocidade. Conforme o departamento, é possível que um ou outro equipamento não esteja funcionando porque depende de vistoria regular do Inmetro.
As rodovias que ficaram sem a fiscalização eletrônica dos pardais foram a BR-470, BR-280, trecho Sul da BR-101 e a BR-282 que é o principal acesso ao Oeste catarinense.
Os motivos da interrupção
Conforme o órgão, o desligamento ocorreu em função de restrição orçamentária por parte da União. "Esclareço que o DNIT havia suspendido o funcionamento de parte de seus 3.005 radares de velocidade instalados nas rodovias federais, inicialmente por questão de restrição orçamentária, já resolvida", justificou o departamento por meio de nota.
As únicas rodovias que não ficaram sem a fiscalização eletrônica foram as concedidas para a administração privada.
Na avaliação do chefe da comunicação social da PRF-SC, Adriano Fiamoncini, o problema maior foi quando as empresas cobriram alguns dos radares, o que alertou os motoristas sobre o desligamento. "É procupante, o controle de velocidade é essencial para a redução de acidentes", disse Fiamoncini.
Segundo a PRF, as quatro rodovias administradas pelo Dnit registraram juntas 5,6 mil acidentes, 5,3 mil feridos e 227 mortos. O levantamento leva em consideração as rodovias BR-280, BR-282, BR-470, e o trecho sul da BR-101, no período de 1º de janeiro a 25 de dezembro deste ano.
De acordo com o DNIT, o contrato original com as empresas responsáveis pela manutenção dos radares terminou no início do ano. Desde então, o serviço é mantido por meio de contrato emergencial. O departamento alega que um novo edital de licitação já foi providenciado no ano passado, porém, o processo está emperrado na Justiça em função de recursos solicitados pelas empresas que estão concorrendo ao processo licitatório.
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