Após 5 semanas de alta, mercado prevê inflação menor para 2017 e vê PIB maior
- G1.globo .com
- 28 de ago. de 2017
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Depois de subir por cinco semanas consecutivas a estimativa de inflação para este ano, o mercado financeiro passou a prever um comportamento melhor para os preços em 2017, elevou a previsão para o crescimento da economia e também estima uma queda maior do juro básico da economia.
As expectativas foram coletadas pelo Banco Central na semana passada e divulgadas nesta segunda-feira (28) por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. Mais de cem instituições financeiras foram ouvidas. De acordo com o levantamento do BC, a inflação deste ano deve ficar, na média, em 3,45%. No relatório anterior, feito com base nas previsões coletadas pelo Banco Central na semana retrasada, os economistas estimavam que a inflação ficaria em 3,51%.
A nova previsão mantém a inflação abaixo da meta central para o ano, que é de 4,5%. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e deve ser perseguida pelo Banco Central, que, para alcançá-la, eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).
A meta central de inflação não é atingida no Brasil desde 2009. À época, o país ainda sentia os efeitos da crise financeira internacional de forma mais intensa. Para 2018, a previsão do mercado financeiro para a inflação ficou estável em 4,20% na última semana. O índice segue abaixo da meta central (que também é de 4,5%) e do teto de 6% fixado para o período.
PIB e juros Para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2017, o mercado financeiro elevou sua estimativa de crescimento de 0,34% para 0,39%. Para 2018, os economistas das instituições financeiras mantiveram a estimativa de expansão da economia em 2%.
O mercado financeiro também baixou sua previsão para a taxa básica de juros da economia, a Selic, de 7,5% para 7,25% ao ano para o fechamento de 2017. Atualmente, a taxa está em 9,25% ao ano.
Ou seja, os analistas passaram a estimar uma redução maior dos juros neste ano. Para o fechamento de 2018, a estimativa dos economistas dos bancos para a taxa Selic ficou estável em 7,5% ao ano. Com isso, previram que os juros deverão subir um pouco no ano que vem.
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