O que já se sabe sobre o ataque terrorista em Barcelona

O ataque cometido nesta quinta-feira (17) em Las Ramblas, a avenida mais turística de Barcelona, entra na lista de uma série de atentados ocorridos na Europa, a maioria deles reivindicados ou atribuídos ao grupo Estado Islâmico (EI). Até agora, foram confirmados 13 mortos e mais de cem feridos. A polícia catalã afirmou que dois suspeitos foram presos.

Veja o que já se sabe sobre o atentado:

— Por volta das 17h na Espanha (12h em Brasília), uma van atravessou a Las Ramblas em alta velocidade. A avenida é considerada a mais turística da cidade.

— A polícia confirmou que pelo menos 13 pessoas morreram e mais de cem ficaram feridas.

— O ministro das Relações Exteriores da Bélgica, Didier Reynders, informou que uma das vítimas é uma mulher belga.

— Até o momento, dois suspeitos foram detidos por vínculos com o atentado. Um deles foi identificado como Driss Oukabir, 28 anos, cidadão marroquino e residente legal na Espanha. Ele teria alugado a van usada no atropelamento. O segundo suspeito é um espanhol nascido em Melilla, enclave da Espanha no norte da África.

— O motorista da van está foragido, indicou o porta-voz da polícia catalã.

— O grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou o ataque em um comunicado divulgado por sua agência de propaganda Amaq e retransmitido pelo centro americano de vigilância dos sites extremistas, SITE. "Os agressores do ataque de Barcelona eram soldados do Estado Islâmico", indica o comunicado, apontando que "a operação foi realizada em resposta aos pedidos de alvejar os Estados da coalizão" internacional anti-extremista que atua na Síria e no Iraque.

— À noite, dois policiais foram atropelados por um veículo durante um patrulhamento em uma das saídas de Barcelona, informou a Polícia regional da Catalunha, sem indicar se o incidente estava relacionado com o atentado que atingiu a cidade.

— Desde junho de 2015, a Espanha está em nível 4 – de uma escala de até 5, quando o risco é considerado elevado e iminente – de alerta antiterrorista. A decisão de elevar o nível se deu com a avaliação de que o país estaria sob ameaça depois que ocorreram ataques na França.