Exportações de SC crescem 16%, mas não retomam nível pré-crise
- dc.clicrbs.com.br
- 6 de jul. de 2017
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Os embarques catarinenses ao exterior alcançaram U$S 4,175 bilhões no primeiro semestre deste ano, incremento de 16% em relação ao mesmo período de 2016, conforme dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). São números a serem celebrados já que o Estado sofria quedas há dois anos, mas ainda estão abaixo do nível pré-recessão. Entre janeiro e junho de 2014 o valor atingiu U$S 4,486 bilhões.
Com um acordo recém-fechado com a Coreia do Sul, as vendas catarinenses de proteína suína devem crescer ainda mais em breve. No momento, segundo o Sindicarne, o país asiático analisa quais plantas frigoríficas serão autorizadas a exportar. Há também tratativas com o México, ainda em fase incipiente, para abertura de mercado à proteína de SC.
Fora a carne suína, registraram incrementos importantes os embarques de soja (27%), especialmente por conta dos maiores volumes comprados pela China, e de motores elétricos (29%).
Entre os destinos, os Estados Unidos se consolidaram como o principal comprador de SC, posição reforçada por conta das exportações da fábrica da BMW, iniciadas no segundo semestre do ano passado. Nos primeiros seis meses de 2016, a China era o principal destino dos navios que saíam do Estado. A Rússia também ganhou espaço, subindo da nona para a quarta colocação do ano passado para cá.
As compras de SC também cresceram em 2017, atingindo U$S 5,791 bilhões, aumento de 22% no paralelo com os primeiros seis meses de 2016. Com isso, a balança comercial fechou deficitária em U$S 1,616 bilhão, um pouco mais que o U$S 1,111 bilhão observado no primeiro semestre do ano passado. Desde 2010 o Estado registra mais importações que exportações por conta de uma política de incentivo às compras do exterior.
As importações catarinenses vêm principalmente da China (33%), da Argentina (8%) e do Chile (7,7%), e os produtos se concentram em matérias-primas, como fios sintéticos e ligas de cobre.
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