Vendas no comércio varejista de SC em abril registram a maior alta do país
- dc.clicrbs.com.br
- 14 de jun. de 2017
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O comércio varejista de Santa Catarina registrou em abril deste ano a maior alta no volume de vendas em comparação com o mesmo mês de 2016 em relação aos outros Estados brasileiros. O crescimento de 24,5% é a sexta variação positiva consecutiva. Em março havia ficado em 17,1%. Na receita nominal de vendas, o aumento de abril foi de 24,6%. Os números são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentados na manhã desta terça-feira.
Segundo o órgão, 13 das 27 unidades da federação tiveram aumento no volume de vendas na comparação com abril de 2016. Os destaques ficaram em Santa Catarina e Amazonas, que teve 10%. Na participação na composição da taxa do comércio varejista, SC destacou novamente, com 24,5%, seguida por São Paulo (1,7%).
Na análise dos números do volume de vendas de abril em comparação com março de 2017, o Estado teve uma alta de 1,8%. No acumulado do ano, SC tem 14,5% de crescimento, o maior do país, segundo Isabela Nunes Pereira, coordenadora da pesquisa.
A maior alta na variação do volume de vendas em abril em Santa Catarina foi puxada pelo setor de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (56,5%), seguido do segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (43,8%), mais favorecido pela desinflação dos alimentos.
Ainda não analisados na pesquisa, o último mês de maio e a primeira quinzena de junho repetiram o fluxo maior de clientes e aumento nas vendas, diz a supervisora do varejo da rede Livrarias Catarinense, Rosinete Silva Werle. Datas comemorativas e feriados contribuíram para as vendas, observa Rosinete, mas ela aponta que o comportamento dos clientes mudou de forma geral desde o início do ano, com maior disposição para as compras.
Apesar do histórico recente de crescimento geral, nem todos os setores tiveram desempenho positivo em abril. Segmentos mais dependentes do crédito, como os móveis, ainda sentem o impacto da restrição ao crédito e os juros altos, apresentando queda de -14,7% no último mês de abril em relação ao mesmo mês de 2016.
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