Entenda a repercussão do ataque dos EUA à Síria
- G1.globo.com
- 7 de abr. de 2017
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França, Alemanha, Reino Unido, Turquia e Arábia Saudita, entre outros países, saíram em apoio ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após o ataque norte-americano contra uma base aérea na Síria, ocorrido na noite desta quinta-feira (6). Os EUA bombardearam a base com 59 mísseis Tomahawk. O balanço de mortos deste ataque ainda está indefinido, mas as agências internacionais apontam entre quatro e nove mortos. A investida americana foi uma resposta ao ataque químico que matou mais de 80 pessoas no início da semana. A presidência da Síria chamou o bombardeio de "irresponsável" e "imprudente". O governador de Homs, cidade atingida pelos mísseis, condenou e afirmou que a ação serve aos objetivos de grupos terroristas, como o Estado Islâmico. O segretário-geral da Organização das Nações Unidos (ONU) pediu moderação e solução política para o conflito.
Trump responsabilizou o presidente sírio, Bashar al-Assad, pelo ataque com armas químicas e pediu o apoio de países aliados. Em comunicado divulgado pelo Kremlin, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a ação americana é uma "agressão contra um Estado soberano", baseado em "pretextos inventados".
A primeira reação da Rússia sobre o ataque, entretanto, veio do chefe do Comitê de Defesa do Parlamento russo, que disse que o país irá convocar uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU após o ataque e que a ação pode enfraquecer o combate ao terrorismo na Síria, segundo a Reuters, que cita a agência russa RIA.
Países e grupos que apoiam ataque: - Arábia Saudita - Alemanha - França - Israel - Jordânia - Reino Unido - Turquia - União Europeia
Países contra o ataque: - China - Irã - Rússia
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