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Leilões de pré-sal devem representar reforço no caixa do governo

  • Oglobo.globo.com
  • 3 de abr. de 2017
  • 2 min de leitura

As principais empresas de petróleo do mundo já iniciaram uma maratona de encontros na Petrobras de olho nos próximos quatro leilões de pré-sal que o governo brasileiro pretende fazer até 2019. É que todos querem se unir à estatal e formar consórcios para explorar uma das áreas de maior potencial do mundo. Em Brasília, a expectativa é grande com os certames. De acordo com fontes, espera-se uma arrecadação de até R$ 24 bilhões, dos quais cerca de R$ 8,5 bilhões só neste ano.

Com base no planejamento feito pelo governo, os leilões no pré-sal podem gerar investimentos de cerca de R$ 250 bilhões com as atividades de desenvolvimento das áreas, concentradas na Bacia de Santos e, em menor quantidade, na de Campos. De acordo com especialistas, há uma dezena de companhias de grande porte interessadas nas áreas, que já contrataram até escritórios de advocacia. A criação de um calendário de leilões, uma demanda antiga da indústria, também reflete, dizem especialistas, a necessidade de arrecadação do governo federal.

O apetite das petroleiras aumentou após as mudanças no regime de partilha, que liberou a Petrobras de operar os campos do pré-sal e de ter fatia obrigatória de 30% em todas as áreas. Outro fator é a flexibilização nas regras de conteúdo local, que reduziu em cerca de 50% as obrigações de contratação de fornecedores brasileiros. Em entrevista ao GLOBO, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, destacou que as mudanças vão permitir maior competitividade no país:

— Com essas mudanças que estão sendo feitas, seja o fim da Petrobras como operadora única às alterações nas regras de conteúdo local, o Brasil passa a ser muito competitivo. É preciso estimular o setor, pois, caso contrário, todos só irão bem se a Petrobras estiver bem. Uma maior atividade gera mais arrecadação de royalties para os estados e mais investimentos. Neste ano, esperamos arrecadar até R$ 8,5 bilhões com os leilões.

A segunda rodada está prevista para junho e terá quatro áreas unitizadas (cuja reserva ultrapassa o limite de campos já concedidos em leilões anteriores). A terceira ocorre em novembro e terá novas áreas. O primeiro certame foi em 2013, quando Libra, na Bacia de Santos, foi arrematada por R$ 15 bilhões por Petrobras, Total, Shell e as chinesas SCNOOC e CNPC.


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