Estado Islâmico reivindica autoria de ataque perto do Parlamento em Londres
- G1.globo.com
- 23 de mar. de 2017
- 2 min de leitura

O estado Islâmico reivindicou nesta quinta-feira (23) a responsabilidade pelo ataque fora do Parlamento britânico, em Londres. A agência Amaq, que é ligada aos terroristas, divulgou a informação. Quatro pessoas, entre elas o agressor, morreram no ataque e 40 ficaram feridas depois que um carro atropelou um grupo de pedestres na calçada da Ponte Westminster, perto do Big Ben, na tarde de quarta-feira (22). O terrorista, que não teve a identidade divulgada, ainda assassinou um policial a facadas. Ele foi morto a tiros pela polícia. "O perpetrador dos ataques ontem em frente ao Parlamento britânico em Londres é um soldado do Estado Islâmico e realizou a operação em resposta aos pedidos para se atacar cidadãos da coalizão", disse a Amaq, em um comunicado, divulgado pela Reuters. A primeira-ministra britânica, Theresa May, afirmou nesta quinta que as forças de segurança já tinham investigado o autor do ataque por conexão com atividades terroristas. O agressor, que foi morto pela polícia, é britânico e não teve a identidade divulgada. "O que posso confirmar é que o homem é britânico e que há alguns anos ele foi investigado pelo MI5 em relação a preocupações sobre extremismo violento. Ele era uma figura secundária. Ele não fazia parte do atual cenário da inteligência", declarou May no Parlamento, que retomou as atividades nesta manhã.
Vítimas O policial que foi morto após ser esfaqueado foi Keith Palmer, de 48 anos. almer integrava o Serviço de Proteção Parlamentar e Diplomática da polícia de Londres, segundo a BBC. O ex-militar trabalhava havia 15 anos na corporação, era casado e tinha filhos. Aysha Frade, de 43 anos, foi atingida pelo carro do agressor e lançada em direção a um ônibus. Ela ia se encontrar com as filhas no momento do ataque, de acordo com o jornal "Daily Mail". A terceira vítima foi um homem de meia-idade, que ainda não foi identificado. A identidade do terrorista é mantida em sigilo pela polícia. Quarenta pessoas se machucaram no ataque - entre eles três policiais. Uma mulher, gravemente ferida, foi retirada do Rio Tâmisa. Na manhã desta quinta, 29 pessoas permaneciam hospitalizadas - sendo que sete delas estão em estado grave. Entre os feridos estão 12 britânicos e vários estrangeiros: crianças francesas, dois romenos, quatro sul-coreanos, um alemão, um chinês e dois gregos, de acordo com a primeira-ministra.
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