10 anos de iPhone: mais sobre os primeiros protótipos; Tony Fadell conta como quase perdeu um
- macmagazine.com.br
- 14 de jan. de 2017
- 2 min de leitura

Histórias sobre o anúncio do primeiro iPhone é o que não faltam. Com o aniversário de 10 anos desta belezinha, nós mesmos já lembramos nesta semana algumas reações que apareceram pela mídia, relatos de Phil Schiller e até um protótipo do aparelho com uma Click Wheel virtual — cortesia de Sonny Dickson.
Pois, ainda nesta mesma vibe, Dickson publicou mais imagens e um vídeo com um segundo protótipo. De acordo ele, o P1 seria o protótipo defendido por Tony Fadell (mais conhecido como “o Pai do iPod”), com um sistema operacional similar ao do… iPod!. O outro, o P2, seria o protótipo criado por Scott Forstall (que trabalhava com Jobs desde que estavam ainda na NeXT).
Apesar de os dois terem o sistema “Acorn OS”, o protótipo de Fadell é mais rápido — até porque demandava menos do aparelho; já o de Forstall era “o primeiro conceito de celular realmente sensível ao toque”. E, como nós já sabemos, o conceito de Fadell foi logo descartado. Ele mesmo contou em uma entrevista que deu para a BBC, dizendo: “Nós estávamos o transformando em um telefone de disco dos anos sessenta. Nós pensamos ‘Isso não funciona! É muito difícil de usar.'”
Nesta mesma entrevista, ele lembra como Jobs apresentou a primeira intenção do projeto a ele, que era — curiosamente — um grande Mac com tela sensível ao toque.
Eles estavam trabalhando nisso em segredo. Era do tamanho de uma mesa de pingue pongue. Steve me mostrou e disse: “Eu quero pegar isso e colocar em um iPod.”
Fadell ainda relata que tinham muitas pessoas trabalhando no “projeto secreto” para que conseguissem lançar a tempo. Ele diz que Jobs ameaçou demitir qualquer um que abrisse a boca para falar sobre o iPhone. Então, imagine você o pânico que Fadell não deve ter ficado quando achou que tivesse perdido um protótipo no avião! Ele conta a história na entrevista, dizendo que “suou bicas” até que, para seu alívio, o encontrou entre os assentos. 😓
Além dessas histórias, ele ainda disse que havia um debate sobre o aparelho funcionar ou não com uma stylus. Como sabemos, Jobs não queria isso, mas Fadell disse que trabalhou mesmo assim em um conceito que aceitava a canetinha; ele brinca: “nos bastidores, fizemos mesmo sem o seu conhecimento. Ele teria arrancado minha cabeça.”
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